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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Exercícios Mimeografados: Usá-los ou não?

Na sala de professores, em encontros pedagógicos sempre "pinta" aquela conversa sobre os exercícios mimeografado na educação infatil, gerando certamente discussões entre os grupos favoráveis e os contra. Vamos refletir juntos sobre esse tema?

Primeiro vem a indagação: Quais os objetivos os professores pretendem alcançar quando usam esses exercícios?

Analisaremos duas situações:

1- Talves o professor queira "melhorar" o desenho das crianças e lhes oferecem modelos a serem copiados, coloridos e imitados.

Desenhos mimeografadose impedem a criatividade infantil, podando a exploração, suas invenções e suas descobertas. Sempre que a criança tentar criar o seu desenho, ela provavelmente seguirá os padrões dos modelos oferecidos pelo professor, do livro ou aquele da "folhinha mimeografada"; tornando-se desenhos rígidos, esteriotipados e repetitivos, sem uma evolução natural.

Para "melhorar" o seu desenho, a criança precisa ter opotunidades: de trabalhar o seu corpo, os objetos que estão a sua volta e o próprio espaço físico. Que ouça, crie histórias e possa representá-las no desenho. Que lhes seja oferecidos diversos matériais(giz, giz de cera, lápis-de-cor, tinta, etc.) e que possam desenhar na horizontal(chão e papel) e na vertical ( cavaletes, quadro, etc.).

2-A intençao pode ser: treinar a coordenção visomotora, a lateralidade e de favorecer aquisições de algumas noções, tais como: dentro/fora, em cima/embaixo, etc.

Observe a ação da criança supondo que a atividade seja: Marcar um X, ligar duas figuras, cobrir um pontilhado ou, quem sabe, colorir dentro. Então nos questionamos: São estas atividades motivadoras? Tem algum significado real para a criança, para sua vida?Existem desafios para resolver, levando-a a refletir?

Não, a resposta para as três perguntas é Não! Exercícios mimeografados não estimulam a ação criativa, favorecem apenas a passividade ou ação infantil mecânica e repetitiva e, em geral, não trazem situações novas para serem resolvidas, nem estimulam a imaginação e a reflexão.

Conclusão: Muitas outras atividades podem e devem ser propostas para atingir os objetivos da educação infantil, por exemplo: quando as crianças confeccionam um mural coletivo, montam um quebra-cabeça recortardo de revistas, produzem seu próprios desenhos, elas estão desenvolvendo a coordenação motora fina, noções de espaço,etc.
Não é que os trabalhos mimeografados nunca devam ser usados. O problema não é está no fato de usar o mimeográfo, mas sim como usa-lo.

É possível propor atividades desafiadoras e interessantes usando o mimeografo, desenvolvendo o raciocínio e sendo desafiado, por exemplo:
*recortar as partes de um quebra-cabeça e montá-lo;
*recortar as figuras e formar conjuntos;
*resolver um problema, tal como recortar um quadrado sem partir o círculo, etc.


# Existem muitas outras formas de se utilizar criativamente o mimegrafo. O que você acha? Não seria bom refletir um pouco sobre isso?

(Coletânea de textos para orientação ao educador infantil-texto original de Sônia Kramer- Fiz um resumo e acrescentei um tiquinho aqui outro acolá. Espero que apreciem e reflitam tanto quanto refleti sobre o mesmo.)

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